8.5.09

LÓGICA - brevemente nas livrarias






Colecção: Pilares, n.º 3
Formato: 16 x 24 cm
N.º de páginas: 144
ISBN: 978-989-8285-00-3
PVP: 16,00€ (IVA inc.)


«Tudo na natureza, tanto no mundo inanimado como no animado, acontece segundo regras, embora nem sempre conheçamos estas regras. […] Visto que o entendimento é a fonte das regras, de acordo com que regras ele próprio procede?» da Introdução (I. Kant)


Não sendo uma das obras nucleares no conjunto dos escritos de Kant, Lógica é sempre referida com apreço, principalmente no que toca às quatro famosas questões – Que posso saber? Que devo fazer? Que me é permitido esperar? Que é o homem? – e também quanto aos dois conceitos de filosofia, o escolástico e o cósmico. Porém, ao leitor atento, outros aspectos relevantes se impõem e despertam a sua atenção: a noção clara de lógica enquanto ciência, a sua especificidade, a crítica e a rejeição da sua fundamentação pela psicologia, a função e o papel da lógica. Além da visão concisa e estilizada do conhecimento que Kant aqui oferece, deparará ainda com numerosas observações cheias de interesse e por vezes muito inspiradoras.

Immanuel Kant (1724-1804) nasceu, viveu e morreu em Königsberg, uma cidade da Prússia Oriental. De origens humildes, recebeu uma educação pietista. Frequentou a Universidade de Königsberg a partir de 1740, como estudante de filosofia e matemática, vindo mais tarde a desempenhar funções de professor na mesma instituição. Pacifista convicto, é lendária a forma extremamente regrada como vivia. Escreveu as suas principais obras depois dos cinquenta anos, quando Hume o despertou do «sono dogmático», e o seu legado é um dos mais importantes marcos da Filosofia, sentindo-se a sua influência ainda hoje.

Brevemente nas livrarias, esta obra destina-se a todos os leitores, especialmente aos que se interessam pela Filosofia em geral e pela Lógica em particular.

6.5.09

Lá estamos!


Mais uma vez, lá estaremos.
Os livros da Texto & Grafia estão na tenda dos pequenos (grandes) editores.

ARTE - já nas livrarias!





Colecção: Pilares, n.º 2
Formato: 16 x 24 cm
N.º de páginas: 192
ISBN: 978-989-95884-6-2
PVP: 19,00€ (IVA inc.)


«Neste livro procurei desenvolver uma teoria completa da arte visual. Avancei uma hipótese através da qual pode ser testada a respeitabilidade, embora não a validade, de todos os juízos estéticos; uma hipótese à luz da qual a história da arte, dos tempos paleolíticos até ao presente, se torna inteligível; que, quando adoptada, confere substrato intelectual a uma convicção quase universal e imemorial. Toda a gente crê do fundo do coração que há uma real distinção entre as obras de arte e todos os outros objectos; a minha hipótese justifica esta crença.» do Prefácio

Arte é um dos grandes ensaios do século XX e representa um marco na crítica, na história e na filosofia da arte. Finalmente editada em português, e mais actual do que nunca, estamos perante uma obra que, sozinha, foi capaz de agitar os espíritos da época e mudar para sempre o modo como vemos, sentimos e pensamos a criação artística.


Clive Bell (1881 – 1964) nasceu no seio de uma abastada família inglesa. Formou-se em História, em Cambridge, onde conheceu artistas e escritores. Em 1902, recebeu uma bolsa para prosseguir os estudos em Paris. Na capital francesa, o seu encontro com a arte dita uma viragem nos seus interesses e passa a dedicar-se ao estudo da pintura. De volta ao país natal, conhece, num serão de amigos, as irmãs Stephen: Vanessa (com quem virá a casar em 1907) e Virginia (mais tarde Woolf). Estão lançadas as bases para o célebre Grupo de Bloomsbury, do qual será um elemento-chave.
Em 1909, Clive Bell cruza-se com Roger Fry numa viagem de comboio e tornam-se amigos. Debatem as questões levantadas pela arte do seu tempo e são ambos activos promotores da arte moderna. Em 1910 e 1912, organizam em conjunto as famosas Exposições Pós-Impressionistas. Em 1914, com 33 anos, Clive Bell publica o seu principal trabalho: Arte.

QUE É A MÚSICA? - já nas livrarias!






Colecção: Biblioteca Universal, n.º 8
Formato: 14 x 21 cm
N.º de páginas: 160
ISBN: 978-989-95689-4-5
PVP: 16,00€ (IVA inc.)


Estas páginas, agora propostas na nossa língua, trazem-nos alguns temas e núcleos de pesquisa e interpretação da arte musical de dois dos mais insignes musicólogos do século XX. Não se trata apenas de análises de carácter histórico, mas sobretudo de um juízo estético multiforme e polarizado em que se manifesta, por um lado, o seu profundo conhecimento do devir temporal da música europeia e, por outro, também a sua grande familiaridade com o pensamento filosófico, que os dois sabem explorar e aproveitar na fundamentação da sua concepção da arte dos sons. Sai‑se desta leitura com uma imagem mais apurada desta arte e, sobretudo, com um desejo de dela se querer saber mais – no fundo, a pergunta, que se espraia ao longo destas páginas, não recebe uma resposta definitiva; é um convite a mantê‑la viva.

Carl Dahlhaus (1928-1989) estudou direito, música e literatura em Gotinga e Friburgo e doutorou-se em musicologia em 1953, com uma tese sobre Josquin des Prés. O seu campo de investigação foi a estética, a teoria e a análise musical. Ensinou musicologia nas universidades de Saarbrücken, de Berlim e de Princeton, além de ter desenvolvido uma actividade incansável e vasta como publicista e conferencista. Na sua metodologia histórica tentou combinar o tema da autonomia da música com uma profunda consciência das suas formas históricas e sociais.

Hans H. Eggebrecht (1919-1999) fez estudos de música, filosofia e literatura alemã em Weimar e Berlim e foi professor de musicologia em Friburgo desde 1961 a 1988. Além da actividade editorial na área da história da música – da qual traçou um panorama muito pessoal em Música no Ocidente (1991) – escreveu sobre música medieval, H. Schütz, J. S. Bach e o classicismo vienense, além de obras de estética musical, onde se nota a particular influência do filósofo Roman Ingarden.

Esta obra destina-se a todo os estudiosos da teoria musical mas também a todos aqueles que buscam uma explicação fundamentada dos fenómenos musicais.